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FÉ – PARTE 3: SENHOR, AJUDA-NOS A VENCER NOSSAS INCREDULIDADES

  • Leonardo&Suzanne
  • 7 de out. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de out. de 2022

2ª edição - ampliada

“Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!"
(Evangelho de Marcos 9:24 – Tradução: NVI)

Certa vez, um pai se dirigiu a JESUS buscando a cura para o seu filho que sofria de um tormento maligno. Esse pai disse: “se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos". JESUS respondeu: “Tudo é possível àquele que crê". Na sequência o pai do menino deu uma resposta interessante: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!" (Evangelho de Marcos 9:22-24 – Tradução: NVI).


No caso, JESUS curou a criança logo após esse diálogo (Marcos 9:25-27).


Porém, voltando à resposta do pai, ele disse que cria, mas ao mesmo tempo pediu ajuda para vencer a incredulidade.


Em uma primeira análise, pode parecer uma grande contradição.


Como pessoas contaminadas pelo pecado e imperfeitas que somos, também não possuímos as virtudes de DEUS de forma perfeita.


Nós somos falhos e pecadores (Romanos 3:23 e 5: 12 e 19) e, por consequência, até mesmo a nossa fé não é perfeita; ao contrário, ela é imperfeita e vacilante, misturada com dúvidas, medos e diversos outros fatores que nos atrapalham.

“Como a fé nunca é perfeita, crença e descrença muitas vezes se misturam.”[1]


Não existe aquele que jamais vacilou, jamais teve dúvidas. Somos uma obra em construção. Por vezes temos dificuldade em crer em toda a obra de salvação, apesar genuinamente crermos que o caminho traçado por JESUS é o único caminho que DEUS tem para nós.


Tal fé vacilante, por vezes, faz-nos sentirmos constrangidos com DEUS.


Todavia, isso não deve ocorrer.


Esse contexto de tropeços e incertezas no qual nos encontramos não significa que possamos entregar os pontos e nos render à incredulidade. Ao contrário, devemos pedir a DEUS que nos dê fé, bem como que ELE aperfeiçoe a nossa fé.


Não devemos esperar ter uma fé perfeita para viver a vida que DEUS tem para nós, pois se decidirmos esperar tal perfeição, nunca conseguiremos ter a vida que o SENHOR deseja para nós, porque ninguém tem uma fé perfeita.


As Escrituras nos ensinam que é JESUS quem nos dá a fé, isto é, ELE produz fé em nós, assim como é ELE quem aperfeiçoa e completa a nossa fé.


Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa.
(Hebreus 12:2 – Tradução: NTLH)

Para mantermos os nossos olhos fixos em JESUS, devemos nos firmar na Palavra de DEUS, bem como nos mantermos conectados ao SENHOR por intermédio da oração.

O ponto fundamental aqui é que, até para termos fé, precisamos de DEUS. Assim, como precisamos de DEUS para aperfeiçoar a nossa fé.


Portanto, apesar de nossas imperfeições e incredulidades, devemos pedir a JESUS fé, assim como a lapidação da nossa fé. Isso para que essa fé, apesar de imperfeita, seja cada dia mais genuína e menos vacilante.


O poder de DEUS e a nossa fé, juntos, permitem que o SENHOR realize obras milagrosas a nosso favor, bem como sejam rompidos os obstáculos – humanamente intransponíveis – em nossas vidas.


Aceite esse fato não como uma forma de acomodação, pois o comodismo não é de DEUS. ELE quer prossigamos em CONHECÊ-LO (Oséias 6:3) – o que implica em buscar a ELE nas Escrituras Sagradas.


Não podemos nos conformar com o pecado; devemos buscar a santificação, pois DEUS é santo (1 Pedro 5:14-15).


Porém, devemos também aceitar o fato de estarmos em obras e vermos isso como um refrigério para nossos alma, aceitando a nós mesmos, não nos punindo e não cobrando de nós uma perfeição que não existe em nós, nem em qualquer outro ser humano.


Que o SENHOR nos dê fé para possamos crer NELE, nos ensinamentos das Sagradas Escrituras e na obra que JESUS fez por nós! Que o SENHOR JESUS nos liberte da incredulidade e nos ajude a ter uma fé genuína, bem como aperfeiçoe, fortaleça e faça crescer essa fé! Isso pedimos no poder e na autoridade do nome de JESUS! Amém!



[1] Comentário a Marcos 9:24. Em Bíblia de Estudo NVI. Organizador geral: Kenneth Barker. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 1695.

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