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“DEIXO-LHES A PAZ”– A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO

  • Leonardo&Suzanne
  • 18 de set. de 2022
  • 4 min de leitura
Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus. (Filipenses 4:6,7 – Tradução: NVI)

A paz que vem de DEUS vai além de toda capacidade de entendimento e de compreensão que o ser humano possui. Nesse ponto, relevante observar que o trecho: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento”; também é traduzido nos seguintes termos: “E a paz de Deus, que ninguém consegue entender” (Filipenses 4:7 – Tradução: NTLH).

JESUS CRISTO pode nos dar essa paz porque um de seus nomes é PRÍNCIPE DA PAZ (Isaías 9:6). Em outras palavras: A paz faz parte da essência do SALVADOR DO MUNDO.


Pouco antes de ser morto na cruz – e ressuscitar de forma gloriosa –, afirmou aos seus discípulos:

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.”
(João 14:27 – Tradução: NVI)

E essa paz que excede a capacidade do entendimento humano e que é tão profunda nos acompanha em qualquer circunstância de nossas vidas, seja nos momentos tranquilos ou conflituosos, de alegria ou de dor. Por isso, ela é diferente da paz do mundo, a qual só está presente quando todas as circunstâncias exteriores são favoráveis.


Em Filipenses 4:6 podemos constatar que essa paz vinda da parte de CRISTO é encontrada quando tomamos a seguinte atitude: Rejeitamos a ansiedade e apresentamos nossos pedidos a DEUS com súplicas (orações feitas com humildade), orando com o coração grato por tudo o que o SENHOR fez e faz por nós.

a paz de Deus. Não meramente um estado mental psicológico, mas uma tranquilidade interior baseada na paz com Deus – o estado pacífico daqueles cujos pecados são perdoados (cf. Jo 14.27; Rm 5.1). Sendo o inverso da ansiedade, é a tranquilidade que advém quando o crente entrega todos os seus cuidados a Deus em oração e já não se preocupa com eles.”[1]


Conforme consta em Filipenses 4:7, a paz que excede todo o entendimento guardará nossos corações e mentes em CRISTO JESUS.


Logo, “o papel desta paz é ‘guardar’ a totalidade do ser interior do cristão e o centro de emoções e sentimentos (o coração) dos pensamentos processados na mente. (...) A paz de Deus traz, àqueles que estão ‘em Cristo’, a proteção contra os ataques do maligno”[2].


Aqui existe um ponto capital: A paz de CRISTO foi ofertada a nós na cruz do calvário. Foi um alto preço, para oferecer a todos a possibilidade de se reconciliarem com DEUS (1 Timóteo 2:5-6).


Para obter essa reconciliação com DEUS basta aceitarmos JESUS como Senhor de nossas vidas e cremos que o PAI o ressuscitou dos mortos (Romanos 10:9), além de nos arrependermos sinceramente das transgressões / erros / pecados que cometemos (Atos dos Apóstolos 3:19,20 e 26 e 11:18; 2 Coríntios 7:10).


JESUS quer que tenhamos esse estado de segurança e tranquilidade tanto em relação a DEUS – por crermos que fomos justificados por CRISTO e podemos nos achegar livremente ao PAI – como em relação aos demais aspectos da nossa vida – por sabermos que JESUS cuida de nós a todo tempo. Essa segurança traz a paz que nos consola.


“O pecado, o medo, a incerteza, a dúvida e várias outras forças estão em conflito dentro de nós. A paz de Deus entra em nossos corações e em nossas vidas, para reprimir essas forças hostis, e oferecer consolo, em lugar de conflito”[3].

Um ótimo exemplo dessa paz, encontramos no livro bíblico Atos dos Apóstolos, capítulo 12, versículos de 1 a 11.


Nele, consta que o rei Herodes havia mandado prende alguns cristãos que pertenciam à igreja com intenção de maltratá-los, e mandou matar apóstolo Tiago, irmão de João.


Vendo que esses atos terríveis lhe traziam popularidade, ele prosseguiu e mandou prender o apóstolo Pedro com o intuito de submetê-lo a julgamento público, cujo resultado – provavelmente – culminaria na pena de morte.


Assim, Pedro foi laçado no cárcere, mas a igreja orava intensamente por ele.


Pedro, porém, na noite anterior ao julgamento – e provável condenação ao martírio – não estava com insônia. Ele simplesmente dormia.


Isso foi possível porque ele tinha a paz vinda da parte de DEUS, a paz que somente pode ser alcançada por intermédio da certeza da salvação eterna em CRISTO JESUS e da segurança no cuidado que SENHOR tem para conosco.


Interessante notar que a Igreja orava por ele. Isso é relevante, pois a oração e a gratidão a DEUS são instrumentos que devem ser utilizados pelos cristãos para fazer contraposição a ansiedade (Filipenses 4:6).


No fim dessa história, Pedro foi liberto por um anjo enviado pelo Senhor de uma forma milagrosa.


Contudo, como vimos, ele estava em paz antes de ocorrer qualquer milagre. Aliás, a benção em favor dele estava acontecendo, mas ele sequer percebia que estava vivenciando um milagre.


Portanto, a nossa paz não deve estar atrelada a eventos externos. Ela pode ser obtida mesmo quando vivemos conflitos e momentos de angústias. Para tanto, devemos aceitar a obra de CRISTO JESUS em nosso favor e, rejeitando a ansiedade que tenta tomar de conta de nosso interior, buscar nos conectar a DEUS com orações e com gratidão no coração por tudo que ELE fez e faz em nosso favor.


Que a cada dia rejeitemos as ansiedades dessa vida adotando uma rotina de súplicas e de gratidão apresentadas a DEUS e, assim, consigamos experimentar em nossas vidas a paz que vem de JESUS, o Príncipe da Paz!



[1]Comentários a Filipenses 4.7. Em Bíblia de Estudo NVI. Organizador geral: Kenneth Barker, p. 2038 [2]Comentário a Filipenses. David Demchuk. Em Comentário Bíblico Pentecostal. Novo Testamento. Editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. 2ª ed. p. 1311 [3]Comentário ao Evangelho de João 14:27. Em Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1473.

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